Área Restrita

BRCondomínio

Nasce um condomínio

Em 17 de abril de 1986 foi constituído o Condomínio Rural Mansões Califórnia, começando em um marco cravado junto à Estrada Parque do Contorno (DF001), onde se inicia a Estrada Dom Bosco (atual Avenida Dom Bosco); daí adentra a gleba acompanhando e margeando a referida estrada (hoje descendo ao longo dos muros externos) com 211,0m de distância, até encontrar outro marco que divide terras da gleba J (hoje o muro do Condomínio Estância Jardim Botânico) daí segue perpendicular à Estrada Dom Bosco em ângulo de 90o e com a distância de 100,0 metros (atravessa a rua e vai até o muro dos fundos da casa 109) vai até encontrar outro marco que divide terras da gleba J (começa a subir a ladeira); daí, formando ângulo de 90o vai com a distância de 120,0 metros até outro marco (chega aos fundos da casa 97); daí, formando um ângulo externo vai com a distância de 600,00 metros acompanhando a estrada interna da gleba J (divisa com o Estância) até o marco cravado (chega à cerca de trás do parquinho); daí segue perpendicular à EPCT com a distância de 90 metros (chega em frente à banca de jornal), deste ponto segue acompanhando a EPCT (hoje pode-se ir pela calçada), formando um arco, com a distância de 730,00 metros, até onde se encontra o ponto onde tiveram início essas divisas (ângulo entre a Rodovia Df001 e a av. D. Bosco). Os 8 hectares e dez ares de terra desmembrados das Vertentes do Ribeirão Taboca foram vendidos por Cesar Acatauassu Alves Corrêa – herdeiro de Ivan Alves Corrêa – a Osvaldo Chagas Rosa, que em 22 de julho de 1986 os vendeu, por sessenta mil cruzados, a cento e seis compradores. Os cento e seis condôminos compraram ao todo cento e vinte e uma frações ideais, cada uma correspondente a um cento e vinte um avos do terreno.

FIG 01

No documento de criação do condomínio o senhor Ronaldo Alvarenga foi designado administrador, até a primeira assembleia. Os senhores André Luis Silva de Moura, Robson de Souza Silva e José Pinto Vinagre foram nomeados membros do Conselho Consultivo.

Dos cento e seis compradores originais, só nove moram hoje no lugar e quatro outros ainda são proprietários de seus terrenos. Pelos nomes, pode-se deduzir que alguns dos atuais proprietários devem ser herdeiros dos compradores primordiais. Eles vinham de todos os cantos de 

Brasília: do Plano Piloto em maioria, mas também de Taguatinga, do Lago Sul, Guará, Planaltina, Área Octogonal, Cruzeiro, Lago Norte. Outros vieram de mais longe: Petrópolis, São Paulo, Minas, Acre.

Alguns dos que compraram as frações ideais estavam investindo, queriam esperar a valorização (que afinal, chegou). Mas muitos queriam morar, alguns para começar a vida, criar os filhos em liberdade, outros para aproveitar a aposentadoria, descansar depois de uma vida de trabalho.

Esses pioneiros enfrentaram as dificuldades da falta absoluta de infraestrutura. Água, energia elétrica, rua pavimentada, nada disso existia. A rua era de terra e as chuvas provocavam severa erosão. O condomínio representava os proprietários em suas reivindicações e iniciativas para obter os serviços públicos como energia elétrica, abastecimento de água, telefones, pavimentação da rua, coleta de lixo.  

O Conselho Consultivo reclama do síndico da época ter retirado, em setembro de 1989, grandes quantidades de terra da margem da rodovia DF001 a pretexto de colocá-la na rua esburacada pelas chuvas. Mas em fevereiro de 1992 a rua continuava cheia de sulcos e crateras como mostra a foto abaixo.

FIG 02

O Conselho Consultivo faz várias queixas: síndico escava margem da rodovia, atentando contra o ambiente; moradores deixam lixo à porta de casa; soltam cachorros na rua; fazem cercas sob linhas de alta tensão; invadem área pública; constroem sem obedecer normas. As fotos mostram como era o condomínio em 1992.

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A eletricidade chegou ao condomínio em 1989 - a síndica era Theresa Cristina Llurda Menezes. Com a síndica Lindalva Moreira Pires Ferreira, em 1992, a rua recebeu a pavimentação asfáltica. Em 1998 a síndica Ana Beatriz Vieira Dantas comunicava aos condôminos a construção de duto para a linha telefônica que atenderia o condomínio. 2009 foi o ano da implantação do abastecimento de água pela CAESB. Em 2011 ainda não existe rede de esgoto, prometida inicialmente pela CAESB para 2008.

Fonte: Livro do Conselho Consultivo aberto em 28 de fevereiro de 1992.

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